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O termómetro anda louco. 26 graus em Abril são de apanhar qualquer um desprevenido. Uma camisola de lã torna-se uma companheira incómoda, a gravata um instrumento de suplício. Ainda bem que a cidade enfrenta o aquecimento do planeta com novas esplanadas. No passeio esquerdo da Avenida dos Aliados, apareceram três, todas com mobiliário urbano igual, evitando o registo berrante das cadeiras de plástico. Bem fez a Câmara que permitiu aos industriais de hotelaria adquirir em condições benéficas as cadeiras a imitar a “palhinha”. Uma boa ideia para apreciar com um copo de “mazagrin”. (Ver aqui como se faz essa bebida que já teve presença mais frequente no cardápio dos cafés do Porto) DPontes
Um núcleo de gente activa, reunida no Progresso da Foz, continua a prestar um relevante serviço à cidade. O último exemplo: a conferência proferida por Pedro Baptista, em Fevereiro deste ano, já está editada em livro. “Centenário do Gabiru” é o título desta evocação dos 100 anos da publicação de “Os Pobres”, de Raul Brandão. Mais uma publicação do um grupo cultural criado em volta do jornal "O Progresso da Foz". Um exemplo de que há muita coisa para lá do deserto. DPontes
Há uma ilha no rio, perto da foz do Douro. Uma ilha, em forma de barco. Um barco transformado em bar. Um bar que é sala de concertos. Um espaço quase único na cidade, uma raça em extinção. Ouvir música abaixo do nível da água, sentir o palco e toda a plateia baloiçar ao ritmo das vagas é um experiência que vale por si. Mas há rock, há punk, bem vivo no Porto-Rio. Esta nave de outras paragens, parece ter acostado à rua do Ouro, ali mesmo onde resiste a última barca que atravessa o rio, para nos lembrar que há sempre novas viagens para fazer na cidade. O Rodas é timoneiro. Todos a bordo! DPontes