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No tempo em que a acrobacia digital se media pela capacidade de equilibrar um bolígrafo, o ecrã era ultraleve, com toque de seda e linhas azuis. Na imagem de apresentação um ícone portuense, a pedir prosa digna servida por caligrafia escorreita.
Há gente assim, a quem apetece pedir emprestado os olhos, porque dados ou roubados podiam-se estragar. O seu a seu dono. Ao operário da perspetiva, ao senhor do instante decisivo, ao surfista da luz. Paulo Pimenta que não nos empresta os olhos, dá-nos estes dois pedaços da sua retina que nos tiram o fôlego. Quem não lê, que o descubra aqui.
A ciência do Porto está no top europeu. Estes seis dão corda à máquina - A Faculdade de Ciências da Universidade do Porto somou 42% dos artigos científicos publicados em Portugal no ano passado, no I, aqui.
Num pedaço da rua da Firmeza meio anódina, abriu portas o Fim de Boca. Bom para um almoço rápido, mas com substância gastronómica. O roteiro da papinha ganha riqueza com propostas como esta, bem arrumada, bom grafismo, cozinha aprumada, com um ar de mercearia lounge. Descubram aqui http://www.fimdeboca.pt/main.php?id=331&sm=1 e provem por lá.
"[O livro] 1822 me fez redescobrir o Porto. É uma cidade com uma alma liberal. É uma cidade invicta, é uma cidade que resisitiu a Napoleão, resistiu a D. Miguel. Tem ali um clima muito forte no ar."*
*O escritor brasileiro Laurentino Gomes, que escreveu dois livros, "1808" e "1822", este último sobre D. Pedro IV, quer escrever o próximo, "1889" vivendo no Porto. Em entrevista ao Público.