Sábado, 27 de Setembro de 2008
Domingo, 21 de Setembro de 2008
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Estava eu na habitual pressa automóvel, preso por instantes ao vermelho do semáforo. E ele estranhamente encostado à parede, apoiado num braço, como se repousasse da caminhada pela marginal. Saquei da máquina, no gesto de captar o humano contra o edificado. E foi aí, antes do olho se esconder no visor, que fiquei com a interrogação para o resto da viagem: porque chorava aquele homem?
Terça-feira, 9 de Setembro de 2008
Domingo, 7 de Setembro de 2008
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até ficar tudo desfocado.
Quinta-feira, 4 de Setembro de 2008
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Poderia ser o belo postal de turismo, a um sábado de manhã, do Porto antigo, embalado pelo andar ronceiro do eléctrico que tenta cavalgar a íngreme Rua de 31 de Janeiro, igreja de Santo Ildefonso. Mas infelizmente era muito mais o retrato da selvajaria. O que levará alguém a estacionar um carro frente à linha de eléctrico? Ignorância? Estupidez? E a polícia, passado mais de meia hora, ainda não tinha comparecido...
Quarta-feira, 3 de Setembro de 2008
Os miúdos no passeio das Virtudes entretêm-se com os solavancos da bicicleta a descer os degraus. É o entretenimento possível. Não abundam espaços seguros para pedalar, grandes áreas para brincar. A cidade empedrada da baixa e do centro histórico nunca se mostrou muito generosa com os mais pequenos. Mas roça o absurdo que não exista qualquer parque infantil em toda esta vasta área – pelo menos a minha vista não o conseguiu alcançar. Não há pior sentença de desesperança no futuro que esta falta de atenção com as crianças e com os pais.
Segunda-feira, 1 de Setembro de 2008