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Segunda-feira, 28 de Maio de 2007

(.) O mistério de @

 

Está gravado na pedra: “1685 @”. Sim, o “arroba” que nos habituamos a empregar nos endereços de e-mail, está em baixo relevo nas pedras do centro histórico do Porto, em datas do século XVII e XVIII. Para que não se pense que é uma obra do acaso, a inscrição que surge na praça de São João Novo, repete-se no beco do Monte de Judeus, com a data de 1706. Os dois locais onde foram fotografadas estas inscrições encontram-se numa zona da cidade habitada pela comunidade hebraica. Germano Silva, que detectou estes estranhos @, não lhes encontra uma explicação. Será que alguém tem uma resposta? DPontes Fotos Artur Machado

» publicado por DPontes às 23:34
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Sábado, 26 de Maio de 2007

(:) Postais da Tito Cunha

» publicado por DPontes às 23:48
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(.) Fim da linha

 

Parecia que tinha sido ontem que as máquinas tinham deixado de costurar os tecidos brancos. Depois de largarem as batas nos cacifos, as costureiras desceram as escadas e picaram o ponto, ainda a tempo de cumprimentarem o gerente que se preparava para baixar as cortinas de ferro. Lá dentro, para mais uma noite, ficavam em repouso as sedas, os tules, as rendas, à espera de gente feliz que as quisesse vestir.

Mas houve um dia que foi o último. Na rua Galerias de Paris, na praça Carlos Alberto, as portas da Tito Cunha fecharam por falência. Esquecido numa das salas ficou o quadro bordado com que, em 2000, se comemoraram 40 anos de “Um sonho/ Uma realidade”. Fugiram as noivas, escassearam os petizes para as comunhões e a grande loja dos dias especiais acabou. Ontem foram a leilão os restos. DPontes

 

» publicado por DPontes às 01:57
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Sexta-feira, 25 de Maio de 2007

(.) Nota final

  

Agora só ouvimos os carros. Até há bem pouco tempo, na esquina da Rua José Falcão, podíamos fugir-lhes, ouvindo a concertina de Rogério Pinto. Tinha lugar cativo à porta de um antiquário que entretanto desapareceu. Na montra, ficou o anúncio do óbito do músico daquela esquina. Rogério Pinto regressou à terra de Brufe, Famalicão, no dia 2 de Maio. Volume desligado. DPontes

» publicado por DPontes às 01:32
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Segunda-feira, 21 de Maio de 2007

(.) Azul na terra

Ainda antes da vitória, já havia quem acreditasse e o dissesse na parede. Na segunda feira, a cidade haveria de roubar o azul ao céu e acordar com os olhos cheios da ilusão de um dia novo. As vitórias são preciosas, ajudam-nos a levantar o véu que cobre estes dias. DPontes

» publicado por DPontes às 22:43
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(.) Quando ainda havia pão-de-ló II

E aqui fica o site, curto para tanto apetite, da MargaridenseD.Pontes
» publicado por DPontes às 22:23
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Terça-feira, 15 de Maio de 2007

(:) Quando ainda havia pão-de-ló

Pelas mãos do mestre Germano Silva, chega-nos esta imagem do interior da Margaridense. Ainda era tempo de coisas doces. DPontes

» publicado por DPontes às 23:03
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Segunda-feira, 14 de Maio de 2007

(.) Cidade que não ladra...

O Porto está cheio de cães com donos que não apanham os detritos dos animais,  obrigando os passantes a deitar mais os olhos ao chão do que aos telhados, desperdiçando assim uma das mais gloriosas maneiras de absover a cidade. O Porto está cheio de cães com donos que os passeiam ao fim da tarde presos por trelas curtas, bem curtas, puxando amiúde as trelas para suster a ansiedade dos animais que não podem correr porque em quase lugar nenhum da cidade os cães podem correr à vontade. O Porto está cheio de cães que aguentam a vontade de fazer xixi um dia inteiro até chegar o fim da tarde e poderem aliviar-se junto a um dono inflexível, que não os deixa andar, correr e mostrar alegria por passear na rua. O Porto está cheio de cães com donos que lhes puxam pelas coleiras e os mandam calar a toda a hora na rua e dentro dos apartamentos pequenos onde moram estes cães que não merecem os donos que têm. O Porto está cheio de cães que não correm, não saltam, não suspiram e nunca ladram.


O Porto está cheio de cães infelizes.DMota

» publicado por DPontes às 18:59
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Domingo, 13 de Maio de 2007

(:) Montra

 

No mesmo ambiente de delírio, que nos pode fazer encontrar neve na 31 de Janeiro e um rally nas Antas, alguém decidiu traçar na parede a medida de um desejo. DPontes

» publicado por DPontes às 00:50
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Sexta-feira, 11 de Maio de 2007

(") O som da cidade

Aqui está uma experiência para ter de olhos fechados. Um mapa de recolha sonora que vagueia por cinco cidades (Porto, Guarda, Braga, Torres Vedras e Lisboa). Construa uma mistura com o pregão de "tud'aos cinc'euros", de uma vendedora de meias, mais as gaivotas na madrugada da Avenida dos Aliados e as portas de uma adega, fechando em Torres Vedras. Para os djs do quotidiano. Em loop: http://www.cincocidades.com/pt/soundmap/ . DPontes
» publicado por DPontes às 00:17
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Quinta-feira, 10 de Maio de 2007

(.) Sem pão-de-ló

 

 

É oficial. Depois de alguns anúncios prévios, aí está a sentença sob a forma de anúncio para arrendar. A Margaridense, na travessa de Cedofeita, com os seus copinhos de geleia, a marmelada e o pão-de-ló, foi-se. A nossa preguiça, os nossos centros comerciais, a nossa falta de tempo, a nossa falta de gosto, fizeram por a esquecer. Fica um sabor muito amargo na boca, ao ver desaparecer este pedaço único do Porto. DPontes. Foto Alfredo Cunha

 

 

» publicado por DPontes às 01:51
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Sábado, 5 de Maio de 2007

(.) Linha azul

É com enchentes destas, no Metro do Porto, que melhor se percebe como abrir o Metro da Margem Sul, sem clientes, é uma enorme piada de muito mau gosto. Esta era uma carruagem alegre. Os adeptos do F.C. Porto, partiam para uma viagem a que já só faltam duas paragens. DPontes   

» publicado por DPontes às 23:56
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Quinta-feira, 3 de Maio de 2007

(.) Maio de Maias

 

“No 1º de Maio, no Douro, Beira Alta, Minho, etc. enfeitam-se as portas das casas com ramos de giestas, chamadas Maias que aqui no Porto são vendidas pelas ruas no último de Abril. O povo dá destes costumes duas explicações (…) a) Quando a virgem foi para o Egipto, deixou pelo caminho muitos ramos de giesta para não se enganar na volta; b) Quando Jesus Cristo nasceu, os judeus procuraram-no para o matarem e, como soubessem que ele estava em certa casa, colocaram à porta um ramo de giesta, a fim de, no dia seguinte, o prenderem, Nesse dia, porém, todas as casas da povoação apareceram marcadas e os judeus não puderam dar com ele.”

 

Este é o relato feito por José Leite de Vasconcelos, em 1882, citado por Hélder Pacheco, no livro “Tradições Populares do Porto”. Apesar das interpretações cristãs, para a maior parte das pessoas, deste costume antigo, subsistiu a ideia de que os ramos de giestas, colocados nas entradas das casas, se destinam a evitar a entrada dos maus espíritos, do Diabo. Já pouca gente mantém esta tradição florida. Encontrei este exemplar murcho na rua do Marco, no Candal. DPontes

 

» publicado por DPontes às 00:37
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Quarta-feira, 2 de Maio de 2007

(!) Ovos

 

O Porto está cheio destes ovos. Calcorreamos ruas de cascas abandonadas, marcadas por rachadelas, buracos, casulos vazios sem vozes para atapetar as paredes de pedra. O frio passa forte por este granito silencioso. A cidade gela.

Às vezes dá-se um milagre. O tal da vida. Este está a ser chocado, ali para os lados do Bonjardim. DPontes

» publicado por DPontes às 01:29
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